sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pregação Chocante

Amados,

Ha muito tempo não ouvia uma pregação tao linda.

Em meio a tantas palavras que agradam mais aos homens do que ao nosso próprio Deus, essa mensagem veio para nos despertar e nos dar uma oportunidade de reafirmarmos os votos que fizemos com o Senhor..

Deus abençoe cada dia mais o Ministerio do Pr Paul David Washer.

Que o Espirito Santo ministre em seu coração, tanto ou mais como ministrou ao meu...

Com o amor de Cristo Jesus,

Ana Burle.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Servir: privilégio de poucos


Servir: privilégio de poucos

É natural ao coração humano a busca de conforto, status, poder e tudo quanto vem agregado a estas realidades. Tiago, João e sua mãe foram até Jesus solicitar tais privilégios na consumação do reino de Deus. Jesus não disse nem que sim, nem que não, mas aproveitou para reforçar que o reino de Deus é reino de servos e, portanto, os servos são os verdadeiros governantes do mundo. No reino de Deus, o privilégio e o ônus de governar não é das “pessoas importantes”, mas dos servos, até porque, governar é servir. No reino de Deus, a maneira de governar não é exercendo domínio sobre os governados, mas servindo os governados, até porque, governar é servir. Na lógica do reino de Deus, o oposto também é verdadeiro: servir é governar.

Para servir é necessário sair da zona de conforto, isto é, fazer o indesejado, dedicar tempo para tarefas pouco atraentes, assumir responsabilidades desprezadas pela maioria, fazer “o trabalho sujo”, enfim fazer o que ninguém gosta de fazer. Para servir é necessário vencer o orgulho, isto é, se dispor a ser tratado como escravo, ter os direitos negligenciados, ser desprestigiado, sofrer injustiças, conviver com quase nenhum reconhecimento, enfim, não se deixar diminuir pela maneira como as pessoas tratam os que consideram em posição inferior. Para servir é necessário abrir mão dos próprios interesses, isto é, pensar no outro em primeiro lugar, ocupar-se mais em dar do que em receber, calar primeiro, perdoar sempre, sempre pedir perdão, enfim, fazer o possível para que os outros sejam beneficiados ainda que às custas de prejuízos e danos pessoais.

Não é por menos que em qualquer sociedade humana existem mais clientes do que servos. Servir não é privilégio de muitos. Servir é para gente grande. Servir é para gente que conhece a si mesma, e está segura de sua identidade, a tal ponto que nada nem ninguém o diminui. Servir é para gente que conhece o coração das gentes, de tal maneira que nada nem ninguém causa decepção suficiente para que o serviço seja abandonado. Servir é para quem conhece o amor, de tal maneira que desconhece preço elevado demais para que possa continuar servindo. Servir é para quem conhece o fim a que se pode chegar servindo e amando, de tal maneira que não é motivado pelo reconhecimento, a gratidão ou a recompensa, mas pelo próprio privilégio de servir. Servir é para gente parecida com Jesus. Servir é para muito pouca gente.

A comunidade cristã – a Igreja, pode e deve ser vista, portanto, como uma escola de servos. Uma escola onde aprendemos que somos portadores do dna de Deus, dignidade que ninguém nos pode tirar. Uma escola onde aprendemos que, por mais desfigurado que esteja, todo ser humano carrega a imagem de Deus. Uma escola onde aprendemos a amar, e descobrimos que, se “não existe amor sem dor”, jamais se ama em vão. Uma escola onde aprendemos que “mais bem aventurada coisa é dar do que receber”.

Servir é mesmo privilégio de poucos. De minha parte, preferiria ser servido. Mas aí teria de abrir de mão do reino de Deus. Teria de abrir mão de desfrutar do melhor de mim mesmo. Teria de abrir mão de você. Definitivamente, me custaria muito caro. Nesse caso, continuo na escola.

Ed René Kivitz

Fonte: Blog Laion Monteiro

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um sonho diferente

“A Igreja precisa ser testemunha de um sonho diferente.

Não um sonho de um condomínio fechado de luxo, mas o sonho de uma sociedade que não precise de condomínios para sentir-se segura.

Uma sociedade onde a qualidade de vida não seja confundida com quantidade de consumo; onde as pessoas não precisem ser violentas para ter garantida a sua sobrevivência, nem sejam julgadas por suas aparências.

Uma sociedade mais igualitária, sem tanto luxo contrastando com a miséria, sem tanta ansiedade ou medo.

Um mundo onde a solidariedade volte a ser um valor importante, quiçá, central.”

Jung Mo Sung em Se Deus existe, por que há pobreza?*


* Fonte: http://laionmonteiro.wordpress.com/