Um dos maiores problemas dos evangélicos no Brasil é sua familiaridade com as coisas espirituais. As pessoas acham que ouvindo o evangelho, aceitando Jesus, entrando para uma igreja e praticando boas ações, garantiram uma passagem no ônibus celestial. O testemunho pessoal de John Wesley demonstra que estão enganados. Wesley estudou no Seminário de Oxford e tornou-se ministro da Igreja da Inglaterra por um período de 10 anos. Durante a maior parte desses anos, os irmãos Wesley, George Whitefield e outros participaram de um grupo de estudantes apelidado de “methodists”, por causa de seus rigorosos e metódicos hábitos religiosos. Apesar de sua aparente religiosidade – despertava às 4 da manhã, orava 2 horas, lia a Bíblia por horas, visitava presos nas cadeias e aconselhava os doentes nos hospitais até tarde da noite – a vida de Wesley fora marcada por um cristianismo árido e pelo fracasso ministerial. Em 1735, João Wesley tornou-se missionário em Geórgia, servindo numa região inóspita dos Estados Unidos. Após um 1 ano no campo, em meio a desencontros e conflitos com os colonos, e apesar de sua arguta inteligência e tremenda capacidade de liderança e organização, Wesley foi obrigado a retornar para a Inglaterra, humilhado e fracassado. Voltando da América, seu pequeno barco enfrentou uma grande tempestade e fortes ventos, estando a ponto de naufragar. Wesley temeu pela sua morte! A despeito dos seus esforços religiosos, uma grande insegurança pairava em seu coração: o que aconteceria se ele morresse naquela hora? Entretanto, no outro lado do barco encontrava-se um grupo de homens alegremente cantando hinos. Eles eram moravianos. Wesley lhes perguntou: “Como vocês podem cantar assim sabendo que irão morrer em breve?” Eles lhe responderam: “Se este navio afundar, iremos estar com o Senhor para sempre!” Wesley afastou-se deles angustiado: “Como eles podem saber disso? O que eles fizeram que eu não fiz? Eu vim para converter o não-religioso [na América], mas quem me converterá?” Esse foi o início de um processo de vários meses que culminou na plena conversão de John Wesley e início de um ministério extenso e próspero. E como estaria a sua fé em meio às tempestades? Suas palavras e pensamentos demonstrariam uma total confiança na morte e ressurreição de Cristo para sua salvação? Seu caráter e atitudes exemplificariam que Cristo purificou seus pecados e vive em você?Escrito por Rubens Muzio |
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Evangélicos ... mas será que realmente convertidos?
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2 comentários:
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Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados, irmã Ana Burle.
“Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lucas 22.32).
Presenciamos pelos olhos da fé, Jesus advertindo a Pedro, o qual já havia andado com o Mestre, por três anos, e nosso Amado Senhor, assim afirma: “quando te converteres”...
E este mesmo Pedro disse: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos..." (Atos 3:19).
Devemos nos voltar para Deus, quando pecamos e vivemos nos prazeres mundanos, fazemo-nos inimigos de Deus e assim, nos afastamos de Deus, por isso, o chamado de nosso Senhor e Salvador, ao verdadeiro arrependimento, e isto é nossa conversão a Deus e aversão ao mundo, que traz um coração contrito, indo assim a libertação do pecado...
Milhares estão freqüentando igrejas, sem contudo, inclusive pastores e obreiros, terem um real arrependimento, devido na realidade não terem tido uma verdadeira libertação das coisas terrenas e materiais, outrossim, “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, porém tão pouco é este conhecimento da verdade que, impossível um real arrependimento, conseqüente, há um convencimento da existência do pecado...
Mas, milhares ainda, sentem o peso do pecado, como por assim afirmarem:
"eis que tudo se fez novo", essa passagem bíblica retrata que houve renovação na vida do individuo, certo? Mas, porque continuamos pagando as conseqüências da "antiga vida"? É como se os erros passados não fossem apagados, nem "aliviados". Porque? Eis boa parte das respostas em seu exímio texto.
Fraternalmente.
James, presbítero.
Jesus, o maior Amor
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Irmã Ana, e visitantes deste blog, Apaz do Senhor. Refletindo sobre o texto de Rubens Muzio, podemos medir, pesar e calcular o que realmente estamos entesourando no Reino de Deus. É realmene isso,e vale a pena repetir: Não basta dizer eu creio, ir aos cultos, sermos presbíteros ou pastores; é preciso imitar pelo menos um pouquinho esses grandes homens de Deus. Como John Wesley, ou Paulo quando disse:"Sede meus imitadores como sou de Cristo". Parabéns pelo trabalho irmã Ana. Sou Nilson Coelho, Presbítero da Assembléia de Deus em Teresina no Piauí. Visite nosso blog. www.nilson-coelho.blogspot.com Deus a abençoe.
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