segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A NOSSA PROTECAO VEM DO SENHOR

Graça e Paz amados,

Hoje eu estava estudando um pouco sobre o Sucot, uma festa tradicional Judaica que acontece anualmente, que se iniciara amanha no dia 14/10.

Também conhecido como Festa dos Tabernáculos ou Festa das Cabanas ou, ainda, festa das colheitas visto que coincide com a estação das colheitas em Israel, no começo do Outono. É uma das três maiores festas, conhecidas como Shalosh Regalim, onde o povo de Israel peregrinava para o Templo de Jerusalém.

O Sucot relembra os 40 anos de êxodo dos judeus no deserto após a sua saída do Egito. Nesse período o povo judeu não tinha terra própria, eram nômades e vivam em pequenas tendas ou cabanas frágeis e temporárias. Como forma de simbolizar este período, durante a celebração de Sucot, os judeus deixam as suas casas e se abrigam sob folhas e galhos ao ar livre, simbolizando a sucá. .

Ao estudar sobre o Sucot eu descubro que eles valorizam a tradição, a obediencia e uma grande reverencia as Leis do Tora (O livro Sagrado dos Judeus).

Agora o que mais me chamou a atenção e o fato que durante essa festa as famílias judaicas deixam as suas casas confortáveis para habitarem em sucá. A sucá deve ser erguida ao ar livre e deve ser constituída de palha ou folhagem, que possibilita ver-se o céu. Deve ter pelo menos 3 paredes as quais não devem estar pregadas ao teto. Além desta passagem pelo deserto, a sucá também simboliza todos os judeus que moram na diáspora, ou seja, fora de Israel.

O objetivo que os Judeus tem em manter essa tradição é não se esquecerem de seu verdadeiro propósito na vida. Eles entendem que Deus, com a sua infinita sabedoria e bondade os faz deixar as suas casas confortáveis e seguras para, durante esses dias, habitarem numa frágil sucá por sete dias.

Isso faz com que eles reafirmem que confiam em Deus como proteção, pois a sucá nao e nenhuma fortaleza, nem ao menos fornecendo um telhado sólido sobre a cabeça. Lembrando-os também de que a vida nesta terra é apenas temporária.

Nesse mundo tão violento, onde os homens tem se trancado cada dia mais em suas próprias prisões domiciliares em troca de segurança, uma tradição como essa nos faz refletir: em quem realmente estamos confiando as nossas vidas?

Devemos nos render a Deus de todo o nosso coração e entendimento, permitindo que realmente ele seja o Senhor da nossa vida. O Salmista Davi já declarava: “Eu te amo, ó SENHOR, força minha. O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte.” Sl 18:1 e 2

Desejo que possamos aprender a confiar mais no Senhor, que nossa vida seja próspera e frutífero para o crescimento do Reino de YAHVEH, que o nosso amor pelo REI dos reis e SENHOR dos senhores cresça mais e mais e que a nossa vida seja a manifestação constante da Pessoa bendita e gloriosa de nosso SENHOR JESUS CRISTO, para a glória e honra de Seu Nome.

Shalon Adhonai,

Ana Burle

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